quarta-feira, 19 de agosto de 2009

No Fundo do Poço Há Sempre Uma Mola.

O preto nunca ficou tão cinza como agora
E o hoje tão claro sobre o ontem,
Tudo no claro e escuro dos movimentos de alguns dominós
Peças que nos levam sempre ao mesmo lugar, o constante.

As mesmas coisas de sempre, o monótono, entediante e
Percebemos que quando se ama alguém, as coisas perdem sentido
Todos eles são deixados de lado e passamos visar apenas
Àquilo que se torna de interesse, a pessoa amada.

À noite o sonho chega, e é a melhor coisa, por que você esta nele!
E é tudo perfeito, inexplicável,
Mas o tempo leva, e as horas passam, e o dia chega, e é hora de acordar
E o sonho vai embora com você nele.

Eis o despertar para uma nova jornada,
Uma busca por aquele sonho que fixamos em mente, uma luta diária pra buscar na imensidão Das nossas próprias imaginações as fantasias mais cobiçadas, as aventuras mais loucas e o amor mais desejado que gritam dentro de nós para serem agarrados de vez.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Enganos ou Esperanças ?

A distância de quem se ama nos aflige como uma flecha lançada
Que já não se tem como evitar sua ida,
Mas não nos tirarão das mãos por qual foram passadas,
As mãos que lançaram a diante e marcarão suas raízes.

Deixar permanecer sob meu peito uma morada
Que cogitará seu total abrigo,
Expor as expectativas de uma nova vida
Armazenando definitivamente outros fins.

Em algum momento da minha vida ela está presente
Ela faz parte de mim e eu parte dela.
Mesmo não estando juntos eu sei que
Lá no fundo ela ainda lembra os bons momentos que passamos.

Mero engano da ilusão ou total esperança de uma grande paixão?
Bobagens tudo isso que escrevo, Talvez nada mudasse,
Mas sei que é apenas um método de tentar me decifrar
Um jeito de arriscar, um modo de lhe desenhar.

A frescura do ardor, a linhagem romântica
Os aspectos referenciais, as lembranças desmedidas
São as minhas vazões inexplicáveis, incoerentes a razão.

Autores: João Vitor e Regiane Peroso

Verdades que Nunca Contei

Perder já é triste,
Imagine perder sem poder lutar.
Não minto sem querer lutar.
Como saber se a vitória estará comigo?
Desse jeito nunca saberei.

Desistir de caminhar, deixar de enfrentar as barreiras sem
Saber se poderíamos superá-las. Prefiro continuar lutando,
Mesmo que eu não possua a certeza de que a vitória virá brevemente,
Tão breve antes de que a velhice me tome conta,
Antes que as minhas esperanças morram, antes do fim.

Quando se para de apostar, não corremos o risco de perder,
Muito menos de ganhar. E todo dia, toda hora me vêem chances,
Mas nem sempre dá pra aproveitar. Quando estou com a mensagem o
Receptor já partiu e as palavras se perdem em vários pensamentos.

É o ciclo da vida perder e ganhar, mas nem por isso desistir é a solução.
Lutei, perdi, cansei e desisti os problemas atolaram por falta de continuar,
Sobraram às conseqüências, conseqüências que nós mesmos causamos e nos levam muitas vezes ao fundo do poço por covardia ou insegurança de enfrentar a tal realidade.

Autores: João Vitor e Regiane Peroso