quarta-feira, 19 de maio de 2010

O Tempo

O tempo é coisa rara hoje em dia,
Nunca temos tempo pra nada
Pensamos que ele nos domina,
E acabamos aceitando isso.
Deixamos de lado coisas que nos torna vivo
Por conta de como dividimos nosso tempo,
O tempo nos toma a vida inteira,
Por todo tempo,
Tempo, tempo e tempo
Quem faz quem?
Ele que te faz ou você quem o faz?
Nós o fazemos e convenhamos, ás vezes, muito mal gerenciado.
Ainda que visássemos o erro, o tempo nos toma
E assim o tempo acelera ou mofa na lerdeza do passo de uma tartaruga.
Mais só um amor pode fazer isso.
Parar o tempo ou transformar anos em segundos
Só um sentimento muito forte pra vencer o tempo,
Eliminar as barreiras e destruir qualquer outro foco
O amor ele tem poder, e é por isso que chamamos de soberano
Só ele faz vencer o tempo, porque o amor é alegria e nada,
Nem ninguém, nem mesmo o tempo consegue abatê-lo.

Regiane Peroso e João Vitor

quarta-feira, 10 de março de 2010

Sorria, Estamos Sendo Vigiados

Olhos escancarados,
Parecem nunca ter nos visto
E quando nos vêem se espantam,
Reparam em tudo, não mais me surpreende, apenas incomoda.

Incomoda principalmente,
Pelo fato que estão querendo
Conhecer o nosso lugar,
Um lugar que é só meu e dela...

De privacidade e direito nosso,
Porque simplesmente não xeretamos a vida de ninguém,
Desejando ser tratados da mesma forma,
Pra que perdem tempo vasculhando a vida alheia?

Querendo nos consumir,
Com o fogo que os seus olhares carregam
E o que sobra é muito pouco,
Não conseguimos aproveitar tudo,
Mas, aproveitamos o suficiente..

Aquele suficiente que provém
Da força do nosso imenso amor que sentimos.


RegianePeroso e João Vitor

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

No Fundo do Poço Há Sempre Uma Mola.

O preto nunca ficou tão cinza como agora
E o hoje tão claro sobre o ontem,
Tudo no claro e escuro dos movimentos de alguns dominós
Peças que nos levam sempre ao mesmo lugar, o constante.

As mesmas coisas de sempre, o monótono, entediante e
Percebemos que quando se ama alguém, as coisas perdem sentido
Todos eles são deixados de lado e passamos visar apenas
Àquilo que se torna de interesse, a pessoa amada.

À noite o sonho chega, e é a melhor coisa, por que você esta nele!
E é tudo perfeito, inexplicável,
Mas o tempo leva, e as horas passam, e o dia chega, e é hora de acordar
E o sonho vai embora com você nele.

Eis o despertar para uma nova jornada,
Uma busca por aquele sonho que fixamos em mente, uma luta diária pra buscar na imensidão Das nossas próprias imaginações as fantasias mais cobiçadas, as aventuras mais loucas e o amor mais desejado que gritam dentro de nós para serem agarrados de vez.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Enganos ou Esperanças ?

A distância de quem se ama nos aflige como uma flecha lançada
Que já não se tem como evitar sua ida,
Mas não nos tirarão das mãos por qual foram passadas,
As mãos que lançaram a diante e marcarão suas raízes.

Deixar permanecer sob meu peito uma morada
Que cogitará seu total abrigo,
Expor as expectativas de uma nova vida
Armazenando definitivamente outros fins.

Em algum momento da minha vida ela está presente
Ela faz parte de mim e eu parte dela.
Mesmo não estando juntos eu sei que
Lá no fundo ela ainda lembra os bons momentos que passamos.

Mero engano da ilusão ou total esperança de uma grande paixão?
Bobagens tudo isso que escrevo, Talvez nada mudasse,
Mas sei que é apenas um método de tentar me decifrar
Um jeito de arriscar, um modo de lhe desenhar.

A frescura do ardor, a linhagem romântica
Os aspectos referenciais, as lembranças desmedidas
São as minhas vazões inexplicáveis, incoerentes a razão.

Autores: João Vitor e Regiane Peroso

Verdades que Nunca Contei

Perder já é triste,
Imagine perder sem poder lutar.
Não minto sem querer lutar.
Como saber se a vitória estará comigo?
Desse jeito nunca saberei.

Desistir de caminhar, deixar de enfrentar as barreiras sem
Saber se poderíamos superá-las. Prefiro continuar lutando,
Mesmo que eu não possua a certeza de que a vitória virá brevemente,
Tão breve antes de que a velhice me tome conta,
Antes que as minhas esperanças morram, antes do fim.

Quando se para de apostar, não corremos o risco de perder,
Muito menos de ganhar. E todo dia, toda hora me vêem chances,
Mas nem sempre dá pra aproveitar. Quando estou com a mensagem o
Receptor já partiu e as palavras se perdem em vários pensamentos.

É o ciclo da vida perder e ganhar, mas nem por isso desistir é a solução.
Lutei, perdi, cansei e desisti os problemas atolaram por falta de continuar,
Sobraram às conseqüências, conseqüências que nós mesmos causamos e nos levam muitas vezes ao fundo do poço por covardia ou insegurança de enfrentar a tal realidade.

Autores: João Vitor e Regiane Peroso

domingo, 5 de julho de 2009

Tempestades de Um Amor

O nosso amor é como o soar das canções
Que despejam palavras de nossa história.
É como a brisa suave que me toca a alma e
Arrepia, tomando-me por inteira.

O nosso amor é como seu olhar,
Um mar imenso que me acalma e
Embebeda de horizontes, me fazendo nadar em
Um tom de verde que me faz flutuar

Já não importa pra onde eu vou
Nosso amor persiste em seguir nesta grande tempestade
Que nos inunda e arrasta nossos corpos á distância,
O vento é meu único companheiro nos caminhos
Desta busca incessante por ti.


E os calafrios que meu corpo tem por sua falta
Inibem a ausência trazendo sinais deste amor ferido
Como uma águia com seu profundo olhar vagando na incerteza
De encontrar seu verdadeiro abrigo que não seja o seu peito.


Autores: Regiane Peroso e João Vitor

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Ela, e as Outras

As outras podem até encantar por certo momento,
Mas é somente ELA a que eu quero realmente.
Talvez seja eu, Ou talvez sejamos nós!

Isto não é certo, isto não pode ser
Eu tento encontrar alguém para culpar
Mas de qualquer maneira dessa forma não me traria você.

As Outras sempre estão perto,
Indo e vindo de todas as direções
Mas só uma pessoa importa

Aquela qual infelizmente não está mais aqui
Que se foi partiu deixando em mim este grande amor
E que hoje, permanece sendo ELA no meio dentre pequenas outras.

Ela é a minha cura,
A solução, a minha luz no fim do túnel
Ela sim pode me devolver minha alegria
Das coisas mais simples da vida.

Regiane Peroso de Azul e João Vitor de Verde!